A história do carro de uma “porta” só

Data da publicação: 26/01/2017

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Paixão por carro antigo não se discute. Nem mesmo quando o colecionador resolve comprar um Variant, modelo da Volkswagem de 1973, de quatro portas que nunca funcionaram. Essa história hilária e ao mesmo tempo apaixonante é do paulista Aldo Mattar, que se tornou um expert e, talvez, uma das poucas pessoas do mundo a utilizar a tampa traseira para entrar e sair do veículo. “Normalmente eu estacionava em lugares afastados onde não havia muitas pessoas por perto”, conta ele, envergonhado.

Mas, nem sempre Aldo conseguia um local afastado para estacionar o carro e fazer suas acrobacias para entrar e sair pela tampa traseira sem ser percebido. Um certo dia, em uma rua muito movimentada, ele passou a maior vergonha que marcou a sua história com o Variant. “Eu era vendedor e andava sempre vestido de terno e gravata. Um dia, não tendo como estacionar longe, tive que fazê-lo numa rua bem movimentada da cidade”, conta.

No momento em que o fluxo de pessoas e carros deu uma trégua, Aldo abriu rapidamente o porta-malas e pulou para dentro do carro. Mas, para não perder a costume, a Lei de Murphy atrapalhou todo o seu plano. Sua gravata ficou presa no banco traseiro do Variant, deixando-o ajoelhado com as mãos em cima do banco sem poder se mexer, até que resolvesse o problema da gravata. “Mas ela não saía, o meu peso fazia pressão no banco. Forcei, tentei, balancei…e nada!”, conta, relembrando o sufoco que passou.

Nada adiantou para o Aldo ter evitado que, ao longo da sua história com o Variant, as pessoas o vissem entrar e sair pela tampa traseira. Nesse dia, uma plateia assistiu à cena bizarra dele ajoelhado com as mãos em cima do banco e a gravata presa no encosto traseiro, sem entender como aquele homem engravatado foi parar ali. “Um ônibus lotado de pessoas parou bem ao meu lado, aguardando o sinal abrir. Eu não queria olhar para trás”. Mas, Aldo decidiu entrar na brincadeira e, quando virou sua cabeça bem devagarinho, percebeu que todos os olhares estavam voltados para ele. “Decidi, então, acenar para todo mundo. Foi muito hilário!”, finaliza, Aldo.

Ainda bem que, na ocasião, ainda não existia whatsapp, facebook, twitter. Se não, a história do Aldo já estaria entre os top trends e você com certeza iria se divertir também!

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