Bateu ou raspou o carro? Veja 10 dicas para escolher funilaria e pintura

Data da publicação: 26/11/2013

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Bater o carro é sempre desagradável. Depois da famosa discussão sobre “de quem é a culpa?”, você vai escolher, entre várias opções de oficinas, onde vai levar seu carro. Você já sabe como fazer essa escolha?

Confira 10 dicas de como escolher um bom local de funilaria e pintura para fazer um serviço de qualidade.

1- Desconfie do que é muito barato
Atenção com preços baixos e grandes descontos na franquia: serviços de funilaria e pintura exigem materiais de qualidade, habilidade manual e muita prática. Bons profissionais cobram pela qualidade. E, ao contrário de outros serviços, um trabalho mal feito em funilaria e pintura às vezes só aparece com o tempo: o verniz começa a descascar, a pintura fica manchada e o retrabalho é inevitável.

2- É funileiro ou pintor?
A grande maioria das oficinas possui uma estrutura definida, com funcionários administrativos e técnicos em reparação. Neste ramo de atividade não cabe a figura do “faz tudo”, principalmente nas funções básicas: funilaria ou pintura.
Há exceções, em que um funcionário é bom nos dois serviços, mas, geralmente, cada um deles exige um especialista.

3- Martelinho ou funilaria?
Como o serviço de martelinho é mais barato que o de funilaria, às vezes o cliente vai à oficina e quer resolver tudo com o primeiro. Mas se saiu a tinta, não tem conversa: é serviço de funilaria. Martelinho, ou martelinho de ouro, é uma técnica que nasceu nas fábricas de carro para tirar pequenos amassados onde não houve retirada da tinta.

4- Desamassar nem sempre é bom
Desamassar é indicado para pequenos reparos, como as famosas “raspadas”. Todo retrabalho em chapa metálica (desamassar, esquentar, estanhar) provoca mudanças na resistência estrutural da chapa. Ela se torna menos maleável, mais rígida, e com o tempo e o uso do carro podem surgir deformações permanentes.
No caso de para-choques, no entanto, o retrabalho é uma opção mais econômica, principalmente para veículos importados em que o preço das peças chega a ser dez vezes maior em relação ao valor do retrabalho.
Se você optar por peça nova, ao final do serviço, solicite para ver a peça velha.

5- Peça recondicionada 

O assunto é polêmico. Se pensarmos pelo lado da sustentabilidade, não há problema em usar uma peça recondicionada. Desde que o serviço seja bem executado, o resultado será satisfatório. Porém, se pensarmos que uma parte deste mercado é abastecida de forma ilegal, aceitar peças de outros carros gera um certo desconforto.
De uma maneira ou de outra, o importante é que a utilização ou não destas peças deve ser combinada antecipadamente, até porque peças novas custam mais caro.

6- Vai pintar? Olhe a limpeza

Uma das grandes preocupações nas instalações das montadoras é a limpeza do setor de pintura, tanto que a maioria nem permite a visitação dele e os funcionários trabalham todos cobertos. Qualquer poeira ou pó é motivo para interromper a linha de produção.
Claro que as oficinas não são tão sofisticadas quanto as fábricas, mas as boas possuem cabine de pintura, ferramentas de polimento com aspirador acoplado e funcionários uniformizados.
Proteger o restante da lataria com material apropriado é importante: fuja de quem utiliza jornal, pois o ácido das folhas pode deixar manchas. O ideal é cobrir o carro com papel especial vendido por lojas de tintas, que não dissolve quando em contato com a tinta, não mancha e nem gruda na lataria.

7- Preparador de tinta

Mais conhecido como colorista, este profissional é fundamental para que seu carro não saia com duas cores. O acerto de cores busca igualar a tonalidade de uma tinta nova com a tinta “cansada” (do carro). As diferenças são mais evidentes em cores básicas como branco, vermelho e amarelo. Portanto, se você possui um carro com uma destas cores, pergunte ao orçamentista como ele pretende acertar a tonalidade da tinta.

8- Secagem da tinta

As tintas automotivas possuem um tempo de cura (secagem) que varia de acordo com o fabricante. Estufas de secagem, que são um local apropriado, com temperatura controlada, abreviam esse tempo. Porém, apesar de comuns nas fábricas, elas são encontradas em poucas oficinas.
Se a oficina que você escolher não tiver esse equipamento, saiba que, em alguns casos, você terá o incômodo de levar a peça repintada para polir depois de uns 2 meses do serviço realizado.

9- Meio ambiente

Toda boa oficina deve seguir a legislação em relação à coleta de resíduos. A água utilizada deve ser tratada antes de retornar para a rede pública e os residuos de tinta, vernizes e solventes devem ser armazenados e coletados por empresa especializada.

10- Boa e velha indicação

Fechando o assunto, uma boa indicação é sempre bem-vinda. Como falamos no início, trata-se de um processo onde a habilidade do técnico é fundamental para o resultado do trabalho. Portanto, pergunte para quem já precisou e descubra onde estão os bons profissionais.
Fonte: G1

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