Veículos abastecidos têm maior durabilidade e segurança para o condutor

Uma vez acesa, a luz amarela do marcador de combustível do carro indica que há, disponível no tanque, entre cinco e oito litros de combustível. Mas há muitos motoristas que não ligam para esse sinal e continuam circulando normalmente até serem pegos de surpresa. Foi o caso da psicanalista Luciange Chiadreti. “O carro morreu na porta de casa. Na mesma hora percebi que não tinha combustível. Com o carro no ‘ponto morto’, consegui estacionar no portão da garagem da vizinha, em cima do passeio. Pedi ajuda para minha mãe, mas como o carro estava na subida, a gasolina que colocamos não foi suficiente para fazê-lo funcionar novamente”, conta.

A solução foi esperar o reboque, por mais de uma hora. Atualmente, ela toma o cuidado de não entrar na reserva. Ficar parado na rua com o tanque vazio é o menor problema que o motorista pode ter. Segundo o mecânico, Rodrigo Lino de Freitas, o combustível é o responsável pela lubrificação e refrigeração da bomba de combustível, componente que fica dentro do tanque. “Quando há menos combustível circulando, esses processos não acontecem como deveriam, o que compromete o tempo de vida útil dessa peça e, também, do sensor que indica o volume de combustível disponível no painel”, explica.

Nos veículos nacionais, a manutenção é mais econômica porque é possível adquirir apenas as peças danificadas. Já nos importados, o conserto requer a substituição do pacote completo de componentes, o que aumenta consideravelmente o preço do serviço.

Mas basta prevenir para não ter um gasto desnecessário ou passar pelo estresse da pane seca do veículo, que para de repente sem dar qualquer aviso, mesmo quando há combustível no tanque. “A bomba deixa de funcionar e não abastece o motor.  O problema é silencioso e o motorista pode passar por um grande transtorno”, alerta Rodrigo.