A ALE também se preocupa com o bem-estar das futuras mamães ao volante, e por isso trouxe para o blog a história da educadora física Andressa Motta, moradora de Vila Velha (ES), que está grávida de oito meses de um menino. Ela sempre usou o carro no seu dia a dia, mas precisou parar de dirigir com 35 semanas para garantir a segurança dela e do bebê. “Minha médica me aconselhou a suspender a direção até a criança nascer. Não é aconselhável nesse período que estou”, contou Andressa.
Ela é uma das futuras mamães que, durante o período de gestação, levam uma vida normal: trabalham, fazem exercícios e dirigem. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, gravidez não é doença, por isso as gestantes não precisa ficar em constante repouso e limitando-se a fazer poucas coisas. Em casos de gravidez de risco, o médico pode recomendar algumas restrições.
“Não há problema algum em dirigir na gravidez, mas existem alguns fatores de risco, como o uso de remédios para enjoos que podem causar sonolência. Nessas horas não é aconselhável dirigir. A queda de pressão durante a gestação, que pode acontecer de repente, também causa mal-estar. É preciso estar atento aos sintomas”, afirma a ginecologista e obstetra, Maria Vicentina Reis Couto.
O Código de Trânsito Brasileiro não proíbe a grávida de assumir a direção, mas é muito necessário que ela seja prudente no trânsito. “Eu sempre recomendo às minhas pacientes que tenham paciência, sigam as leis, andem na velocidade permitida e, principalmente, que usem o cinto de segurança”, afirma Vicentina.
De acordo com a obstetra, um dos maiores riscos que a mãe corre é o descolamento da pascenta em situações de acidentes no trânsito, por isso o cinto é extremamente necessário. Também é recomendável que grávidas não fiquem longas horas ao volante para evitar estresse, dificuldade de circulação e inchaço nas pernas. Assim como fez a Andressa, o ideal é parar de dirigir entre 35 a 37 semanas, recomendação também da obstetra. “Eu parei de dirigir e estou mais tranquila, aguardando a chegada do meu filho”, finalizou a educadora física.