Grávidas na pista

Data da publicação: 22/05/2015

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A ALE também se preocupa com o bem-estar das futuras mamães ao volante, e por isso trouxe para o blog a história da educadora física Andressa Motta, moradora de Vila Velha (ES), que está grávida de oito meses de um menino. Ela sempre usou o carro no seu dia a dia, mas precisou parar de dirigir com 35 semanas para garantir a segurança dela e do bebê. “Minha médica me aconselhou a suspender a direção até a criança nascer. Não é aconselhável nesse período que estou”, contou Andressa.

Ela é uma das futuras mamães que, durante o período de gestação, levam uma vida normal: trabalham, fazem exercícios e dirigem. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, gravidez não é doença, por isso as gestantes não precisa ficar em constante repouso e limitando-se a fazer poucas coisas. Em casos de gravidez de risco, o médico pode recomendar algumas restrições.

Andressa Motta grávida

Andressa Motta, moradora de Vila Velha (ES), grávida de oito meses

“Não há problema algum em dirigir na gravidez, mas existem alguns fatores de risco, como o uso de remédios para enjoos que podem causar sonolência. Nessas horas não é aconselhável dirigir. A queda de pressão durante a gestação, que pode acontecer de repente, também causa mal-estar. É preciso estar atento aos sintomas”, afirma a ginecologista e obstetra, Maria Vicentina Reis Couto.

O Código de Trânsito Brasileiro não proíbe a grávida de assumir a direção, mas é muito necessário que ela seja prudente no trânsito. “Eu sempre recomendo às minhas pacientes que tenham paciência, sigam as leis, andem na velocidade permitida e, principalmente, que usem o cinto de segurança”, afirma Vicentina.

De acordo com a obstetra, um dos maiores riscos que a mãe corre é o descolamento da pascenta em situações de acidentes no trânsito, por isso o cinto é extremamente necessário. Também é recomendável que grávidas não fiquem longas horas ao volante para evitar estresse, dificuldade de circulação e inchaço nas pernas. Assim como fez a Andressa, o ideal é parar de dirigir entre 35 a 37 semanas, recomendação também da obstetra. “Eu parei de dirigir e estou mais tranquila, aguardando a chegada do meu filho”, finalizou a educadora física.

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