Vai transportar a moto em outro veículo?

Data da publicação: 08/01/2016

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Além de opção para meio de transporte, as motocicletas também têm muitos adeptos que as utilizam para lazer. Modelos mais leves e desenhados para terrenos acidentados são os preferidos de quem gosta de fazer trilhas ou motocross, por exemplo. Mas devido justamente ao seu design, algumas são destinadas exclusivamente para essas atividades, não sendo ideais ou até mesmo proibidas de circular em rodovias e vias públicas.

O mecânico e apaixonado por motocross João Rodrigo Aguiar explica que circular em áreas urbanas e rodovias pode danificar a moto. “Quem busca esses modelos geralmente quer para a prática do esporte, o que dispensa boa parte dos equipamentos obrigatórios no trânsito. Então, dentro da cidade ela deve ser levada na ‘carretinha’, caminhonete ou em um furgão. Além do mais, pelo desenho dos pneus, para aderência a outro tipo de terreno, circular em asfalto pode danificá-los”, explica.

Para evitar multas e apreensão, a saída é buscar por um transporte permitido e seguro até o local da prática do esporte. As “carretinhas” são estruturas de duas rodas que podem ser acopladas no engate do carro, mas que também exigem licenciamento no Detran, emplacamento na parte traseira, e ligação elétrica para freios e luzes laterais. Elas nunca devem ultrapassar a largura limite.

Para quem tem um veículo modelo picape ou caminhonetes maiores, existem acessórios facilitadores para o embarque e fixação da motocicleta. Em lojas especializadas é possível encontrar uma rampa dobrável, que evita que a moto precise ser levantada para embarcar, permitindo assim que uma pessoa sozinha possa conduzi-la pela rampa até a carroceria. Uma vez embarcada, lembre-se de prender a estrutura da moto nas laterais do carro, com fitas próprias.

Vale destacar que todas essas alternativas também servem para transportar outros tipos de motos com segurança.

 

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