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Um dos maiores desafios dos postos de serviços é selecionar profissionais qualificados. Para solucionar esse problema, o primeiro passo que deve ser melhorado é o recrutamento.
Isso porque, quando a necessidade aperta, a empresa pode atropelar o processo e contratar um profissional que talvez não seja o mais qualificado, simplesmente para preencher a vaga com urgência.
Para te ajudar com a melhora do processo de recrutamento no seu posto, resolvemos escrever esse artigo. Continue a leitura do post e pegue todas as dicas!
Antes de tudo, a primeira coisa indicada é: fazer um banco de pessoas. Assim, quando o posto precisar de um novo colaborador, você pode preencher a vaga de maneira adequada.
Para ter um banco de pessoas, você deve informar que há vagas disponíveis. Quanto mais você informar, mais candidatos vão aparecer. Há diversos meios para a divulgação da vaga, como no próprio posto — com uma placa discreta. Anúncios, redes sociais, agências de emprego também são bem-vindos. Não importa muito de onde os candidatos venham, mas que eles venham. Depois, cabe ao responsável pela área selecionar os perfis ideais.
“Indicações funcionam muito bem, seja interna, quando um funcionário indica, ou quando um amigo, por exemplo, indica alguém. Jamais contrate alguém que você não possa demitir, especialmente em caso de indicações. Mesmo no caso de indicações, é sempre deixar claro que há um processo seletivo”, explica Marcelo Borja, consultor ALE e especialista do setor.
Mas o que considerar na hora da seleção? É o que veremos no próximo tópico.
O recrutador deve definir, previamente, qual o perfil de colaborador que o posto deseja, ou seja, o que é esperado dele. Boas práticas mostram que a equipe deve ser mista, com homens e mulheres. O ideal é que os funcionários residam mais próximos do trabalho, pensando, inclusive, no bem-estar e na qualidade de vida deles.
Também é importante ter uma Ficha de Solicitação de Emprego com todos os dados que é preciso saber do possível colaborador. Essa ficha deve ser preenchida pelo candidato.
“O currículo é o que o candidato quer falar, a Ficha de Solicitação de emprego é o que a empresa quer ouvir; a Carteira de Trabalho é o complemento dos dois”, ressalta Borja.
Muitas vezes, funcionários sem experiência podem ter vantagem para que sejam “moldados” de maneira a atender as necessidades da vaga e do posto.
A rotatividade de funcionários é um problema sério. Para evitar isso, é fundamental ter um escopo muito bem definido do tipo de funcionário que será contratado. É mais vantajoso investir em recrutamento e seleção para diminuir essa rotatividade lá na frente.
“Aplicar uma prova de conhecimentos gerais deve fazer parte do processo, mesmo em pessoas com um nível de escolaridade mais baixo. Se a pessoa tem potencial, feche um acordo, ofereça capacitação e mostre quais serão as vantagens para ele mesmo”, orienta o consultor.
O custo da rotatividade é muito grande. Por isso, a Ficha de Solicitação de Emprego é fundamental. Feito isso, você tem que definir os pontos de triagem, isso é, quais os critérios que irá utilizar para chamar essa pessoa para o emprego.
Busque optar por funcionários que tenham experiência em atendimento ao público. Veja se o candidato tem sinergia com as necessidades do posto, como: trabalhar de pé, sábado, domingo e feriados. E lembre-se de mostrar ao vendedor de pista a descrição das atividades diárias e as funções que ele vai exercer.
Para o momento da entrevista, Marcelo Borja dá algumas dicas:
• Faça um planejamento para a realização das entrevistas;
• Crie um roteiro de perguntas;
• Seja firme e não se envolva com o lado pessoal;
• Não crie expectativas, seja sincero e tenha respeito com o candidato, garanta um retorno.
Ao decidir quem será o contratado, os próximos passos são: apresentar todas as normas da empresa, fazer o treinamento e iniciar o período de experiência, normalmente de 90 dias. Não se esqueça de orientar o funcionário sempre que necessário.
“Vale lembrar que o candidato também está avaliando a empresa. Um bom funcionário reflete nos negócios e pode representar a percepção que os clientes têm do posto. O principal ativo do negócio são as pessoas e ninguém pode se esquecer disso”, finaliza Borja.