Proximidade é diferencial para os postos de combustíveis e serviços

Data da publicação: 21/06/2021

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Atendente, sorrindo, com uniforme branco e azul. está em frente a loja de conveniência Entreposto.

Mais do que fomentar novos comportamentos, a pandemia de Covid-19 também acelerou mudanças que já se desenhavam no mercado. Uma dessas tendências é a valorização do varejo de proximidade ou “esquina mágica”, como são chamados os estabelecimentos que oferecem uma ampla variedade de produtos e serviços.

Nesse cenário, os postos de combustíveis têm um grande potencial para se consolidar como esquina mágica do varejo brasileiro e alcançar as pessoas que estão procurando mais praticidade e rapidez na hora das compras.

Veja aqui neste post alguns exemplos de como os postos podem se adaptar para atender a essa nova demanda de consumo. Vamos lá!

O que é o varejo de proximidade?

Com a correria do dia a dia, cada vez mais pessoas procuram por estabelecimentos, próximos de casa ou do trabalho, onde consigam resolver mais de uma tarefa no mesmo lugar. No entanto, pontos de venda que tenham as características não são tão comuns nas cidades brasileiras.

Essa foi a constatação feita pelo estudo “A corrida pelo varejo de conveniência no Brasil“, realizado pela consultoria The Boston Consulting Group (BCG). Entre as principais necessidades do consumidor, a pesquisa aponta a rapidez e a conveniência como elementos fundamentais no processo de decisão.

O que os consumidores esperam de uma loja de proximidade?

Interior da loja de conveniência Entreposto dos Postos ALE com diversas opções de consumíveis, como café e pães.

A pesquisa também indicou o que os consumidores mais querem ter perto de casa: varejo de combustíveis, oficina mecânica, um mercadinho, uma padaria e uma loja de utilidades domésticas —que pode ser uma loja de conveniência bastante completa— e uma farmácia.

Tudo isso com estacionamento, segurança, iluminação, aberto 24 horas por dia e com consistência na operação. Inclusive, essa evolução do comportamento do consumidor é abordado no episódio 3 da série em podcast “Tanque Cheio”, criado pela ALE e disponível nas principais plataformas de podcast.

São diversos os fatores que fazem com que um posto tenha potencial para se transformar em uma “esquina mágica”. Em geral, os postos são estabelecimentos bem localizados, em vias de grande fluxo de veículos ou no caminho do consumidor para casa ou trabalho. Contam também com facilidades, como estacionamento, horário estendido, atendimento rápido e segurança, o que permite atender a demanda por agilidade cada vez mais pedida pelos clientes.

Essa parece ser a fórmula de sucesso para os postos de combustíveis e serviços, não é mesmo?

Loja de conveniência

Ir ao posto para abastecer e aproveitar para comprar um lanche. Esse era o perfil das lojas de conveniência até pouco tempo atrás. Hoje, esses estabelecimentos estão se tornando a principal solução como um facilitador de compra.

Se você coloca produtos e serviços à disposição dos clientes, isso faz com que eles passem mais tempo no seu estabelecimento ou até comecem a frequentá-lo, quando isso não seria possível antes. Clientes que buscavam, inicialmente, abastecer podem acabar consumindo algo da loja de conveniência. E vice-versa.

Além disso, um posto que mantém uma loja de conveniência fatura, em média, quatro vezes mais. O tema também foi abordado na série em podcast “Tanque Cheio”, disponível no episódio 4.

Oportunidade de mercado

Mão masculina de frentista abastecendo com bomba vermelha, de gasolina, um carro também vermelho.

Abastecer o veículo faz parte da rotina de muitas pessoas e, em alguns casos, com uma frequência alta. Por isso, além desse público cativo, essa pode ser uma oportunidade para atrair todos os que passam em frente ao seu estabelecimento.

Para que isso ocorra, é fundamental conhecer o entorno do posto e identificar o perfil de consumo dos vizinhos. Também é importante investir na capacitação da equipe de pista e transformar seus frentistas em vendedores.

Esse assunto, inclusive, foi destaque em reportagem do portal Terra. Na matéria, o gerente de Operações de Varejo da ALE, Frederico Amorim, aborda a importância de o revendedor desapegar da visão antiga sobre “posto de combustível” e pensar o negócio como uma “esquina mágica” para o consumidor. A reportagem também foi repercutida por outros portais, incluindo o do Sincopetro e do Resan, entidades representativas do setor de combustíveis.

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