Como a tabela de preços de combustíveis é calculada?

Data da publicação: 24/06/2021

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Motivo de contas e cálculos para muita gente, o preço dos combustíveis segue uma tabela com regras e condições que merecem esclarecimento tanto ao consumidor final como ao dono de um posto de serviço, que lida diariamente com os preços.

Quer entender melhor como funciona? Acompanhe conosco os próximos tópicos em que iremos esclarecer esse assunto.

O que interfere na tabela de preços de combustíveis?

 

Combustíveis derivados de petróleo, como a gasolina e o óleo diesel, são commodities e têm preços atrelados a mercados internacionais, com cotações que mudam diariamente, para cima e para baixo.

A variação que chega ao consumidor final e também ao posto de serviços reflete essa volatilidade, que espelha uma série de fatores no mercado — como distribuição e possíveis crises em países produtores, entre outros.

O preço do combustível final também inclui impostos, a adição de outros combustíveis nas misturas do produto final, o preço da revenda e, é claro, o preço de distribuição que o posto de combustível cobra.

O que o consumidor paga é, no final das contas, a soma de todos esses fatores.

A linha do tempo do preço do combustível

 

Os combustíveis saem da Petrobras com o valor do produto bruto, a commodity, mais tributos federais. São eles: Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), partilhada com estados e municípios; Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Programa de Integração Social (PIS).

Quando o combustível chega nas distribuidoras, há outro acréscimo: o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Essa cobrança é bem volátil, uma vez que seu valor é revisado a cada 15 dias pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Como calcular a tabela de preços?

 

O cálculo do preço de um combustível derivado de petróleo segue algumas regras — lembrando que qualquer mudança nas fatias que compõem a regra alteram o preço final.

Para a gasolina, o ICMS, o PIS/Pasep e Cofins somam 44% do valor final do combustível, sendo 29% para o primeiro e 15% para os demais. Do total, 29% vão para a Petrobras e 15% são compostos por etanol anidro, usado na composição do combustível. A revenda e distribuição fica com 12% do valor total.

Já o diesel tem uma conta diferente. A fatia do produto bruto, que vai para a Petrobras, é de 47%. Os impostos mencionados acima representam 23% do preço, sendo que o ICMS fica com 14% e Cide, PIS e Cofins mordem a fatia de 9% do preço total. A revenda e distribuição fica com 16% do valor total.

A ALE ajuda seus revendedores a acompanhar os preços

 

De todas as fatias mencionadas acima, o preço do petróleo é o que mais afeta a conta final, aquela que chega ao consumidor. Quando o preço do barril de petróleo aumenta, o preço do combustível automaticamente também sobe. Outro fator são mudanças climáticas que podem interferir na distribuição, ou mudanças repentinas de impostos.

A ALE oferece a todos os revendedores e distribuidores uma ampla gama de treinamentos e ferramentas para acompanhar essas mudanças e ajudar o dono do posto de serviços a calcular o preço do combustível da maneira mais justa e transparente possível.

Conte com a ALE para te auxiliar na tabela de preços de combustível e também para te indicar a melhor forma de explicar o preço que seu consumidor coloca no carro de uma forma que todos possam sair satisfeitos.

Agora, você sabia que uma das tendências para os postos de serviços é  a “esquina mágica”, um conceito de estabelecimento que oferece uma ampla gama de variedades de produtos e serviços para os consumidores que procuram mais agilidade e rapidez na hora das compras. É o chamado varejo de proximidade. Leia a matéria completa e entenda.

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